Never before have so many gathered so eagerly for so little. Strictly nothing, in fact, if we exclude the overcrowded dimension of uselessness at the event.
A peace more bumpy than Swiss cheese. Timing more delayed than a watch shop where someone has forgotten to wind or recharge the battery of their watches, however Swiss they may be.
Rancid chocolate, more repellent to the human palate than tallow because it hasn't been kept at the right temperature. A house cleaned with the help of chemical waste slag instead of sawdust, which is used for cleaning purposes to aggregate the very fine dust that would escape an effective sweep.
Switzerland discredited itself by agreeing to host such a farcical initiative. It was clear to anyone who still had doubts that this is no longer a neutral country but a neutralised one, as obedient to US dickats via the EU and NATO as Armenia, Moldova and other playthings in the current 'Western' geopolitical strategy.
Even the US didn't take such an initiative seriously, so much so that it dispatched Kamala Harris to attend the event. That should have been enough for the 'represented' countries to realise the pointlessness of it. And so it was, in some cases.
Even a nutter like the Argentinian President realised it and ended up making a moderate speech, for the circumstance, saying that it wasn't a good idea to refuse Russia, when there is ongoing business with that country. And all of them, including Argentina, maintain -even though everyone endeavours to say that they don't- do business with that country.
The representatives of Poland, Finland and the Baltics felt that the occasion was ripe for some historical whinging against one of the belligerent countries. This must be the 'new concept' of international peace conferences: saying that the uninvited boy is very bad and someone should put him in the classroom with donkey ears.
Except that this boy isn't even a pupil of the old-school teacher who could do this, which is currently considered anti-pedagogical.
Meloni, the blue-eyed Italian, managed to do worse: she said it was necessary to punish the absent boy until he begged on his knees for an end to the punishment. But she said it with a face too frightened for someone she wanted to intimidate.
Nobody knows what ghosts she saw when she said it. Her facial expression indicated, however, that they were less friendly than the ghosts Biden tries to greet at various events. Perhaps she caught a glimpse of Mussolini and his mistress Clara Petacci doing the post-mortem pin somewhere near Milan?
In any case, millions were spent on nothing. And the icing on this rotten cake is the video in which Biden puts his forehead against the tormented head of Pope Francis, a situation that embarrasses Catholics and American Democrats alike (imagine now what the heads of American Democrats who are also Catholics look like).
Not even a writer who claims to be imaginative - as I still do - could come up with that!
That's a lot of sand for my poor narrative lorry!
(...)
Ameaçando pela paz na Suíça
A nova versão de foder pela virgindade
Nunca tantos se reuniram tão afanosamente para obter tão pouco. Na verdade rigorosamente nada, se excluirmos a dimensão sobrepovoada das inutilidades no evento.
Uma paz mais esburacada que um queijo suíço. Um timing mais atrasado que uma relojoaria onde alguém se esqueceu de dar corda ou de recarregar a bateria dos relógios, por muito suíços que eles sejam.
Um chocolate rançoso, mais repelente ao paladar humano que sebo, por não ter sido mantido à temperatura certa. Uma casa limpa com a ajuda de escórias de lixo químico em vez de serradura, que é usada para fins de limpeza para agregar o pó muito fino que escaparia a uma varredura eficaz.
A Suíça desprestigiou-se por aceitar ser anfitriã de tal iniciativa farsesca. Ficou claro, para quem ainda tivesse dúvidas que não se trata mais de um país neutro mas de um país neutralizado, tão obediente aos dickats dos EUA via UE e NATO, quanto a Arménia, a Moldávia e outros joguetes da actual estratégia geopolítica ‘ocidental’.
Nem os EUA levaram tal iniciativa a sério, tanto que despacharam Kamala Harris para atender a tal evento. Isso deveria ter sido o suficiente para que os países ‘representados’ entendessem a inutilidade da coisa. E assim foi, nalguns casos.
Mesmo um doido varrido como o Presidente argentino percebeu a coisa e acabou por fazer um discurso moderado, para a circunstância, dizendo que não era boa ideia recusar a Rússia, quando há negócios correntes com esse país. E todos eles, incluindo a Argentina, mantêm -embora se esforcem por dizer que não - negócios com esse país.
Os representantes da Polónia, da Finlândia e dos Bálticos acharam que a ocasião era propícia para fazerem algumas queixinhas históricas contra um dos países beligerantes. Isso deve ser o ‘novo conceito’ de conferências internacionais de paz: dizer que o menino não convidado é muito mau e alguém deve colocá-lo no cato da sala de aula com orelhas de burro.
Só que esse menino nem sequer é aluno do professor da velha guarda que poderia fazer isso, que de resto actualmente é considerado como anti-pedagógico.
Meloni, a italiana de olhos azuis esbugalhados, conseguiu fazer pior: ela disse que que era necessário punir o menino ausente até que ele implorasse de joelhos pelo fim do castigo. Mas disse-o com uma cara demasiado assustada, para quem queria intimidar.
Ninguém sabe que fantasmas ela viu, quando o disse. Sua expressão facial indicava no entanto, que eram menos amigáveis que os fantasmas que Biden tenta cumprimentar em diversos eventos. Talvez ela tenha tido um vislumbre de Mussolini e sua amante Clara Petacci, fazendo o pino post-mortem algures perto de Milão?
Seja como for, gastaram-se milhões para nada. E cereja no topo desse bolo podre, ainda circula por aí o vídeo em que Biden encosta sua testa à atormentada cabeça do Papa Francisco, situação que embaraça católicos e democratas americanos (imaginem agora como ficou a cabeça dos democratas americanos que também são católicos). Isto, nem um escritor que se reclama imaginativo -como eu ainda me reclamo- poderia inventar!
É muita areia para o meu pobre camião narrativo!
You have a good sense of humor, thank you! Although in the current situation, I'm not laughing anymore