First Hurricane Helene and now Milton show us the vulnerability of a nation that really doesn't need to invent enemies other than the ones it actually has, within its borders and in the highest seats of power.
Natural disasters can happen anywhere, but until today I have never seen such indifference and inhumanity to the suffering of its citizens on display from those who would have an obligation to offer them comfort and protection.
It's as if in the nation so often proclaimed to be exceptional and indispensable, all ordinary people are expendable because only the exceptional ones count.
Faced with such cynicism, it doesn't matter whether the storms were really natural or, as some say, the product of climate engineering. What separates one from the other is of the same degree that distinguishes a homicide by intent from a homicide by negligence: for the victim it is totally irrelevant.
Rivers and oceans of money have flowed generously to sponsor all the world's calamities, but in the face of a real calamity the coffers have been found empty. Will ordinary people at least understand this time that there is intrinsic and increasingly less disguised evil among those who claim to rule nations?
And if they don't understand now, when will they? The fact is that the de facto powers of the West no longer even pretend to care about their citizens.
(...)
E tudo o vento levou
(nenhuma vida importa)
Primeiro o furacão Helene, agora o Milton mostram-nos a vulnerabilidade de uma nação que realmente não precisa de inventar inimigos além dos que realmente tem, dentro de suas fronteiras e nos lugares cimeiros do poder.
Catástrofes naturais podem acontecer em qualquer lado mas até hoje jamais vi tamanha indiferença e desumanidade pelo sofrimento de seus cidadãos em exibição por parte de quem teria obrigação de lhes oferecer conforto e protecção.
É como se na nação tantas vezes proclamada excepcional e indispensável todas as pessoas comuns fossem dispensáveis porque só as excepcionais contam.
Diante de tal cinismo pouco importa se as tempestades foram mesmo naturais ou se, como alguns dizem, foram produto de engenharia climática. O que separa uma coisa da outra é do mesmo grau que distingue um homicida doloso de um homicida por negligência: para a vítima isso é totalmente irrelevante.
Rios e oceanos de dinheiro correram generosamente para patrocinar todas as calamidades mundiais, mas diante de uma verdadeira calamidade os cofres foram encontrados vazios. Será que pelo menos desta vez as pessoas comuns vão entender que há maldade intrínseca e cada vez menos disfarçada entre aqueles que dizem governar as nações?
E se não entenderem agora, quando irão entender? é que os poderes fácticos do ocidente já nem fingem preocupar-se com seus cidadãos.
Não consigo partilhar
A proposito
Ainda não recebi nem um livrinho para amostra.