Davos restarted

The normalization of terrorism.

No doubt the highlight of the last Davos meeting was the friendly dialogue between Tony Blair and the envoy of HTS (alias ISIS, alias ISIL, alias Al Qaeda). It was a kind of coming out for the two protagonists who always loved each other but once pretended to be enemies.

And why not? Just because one of them liked to behead people and the other preferred to bomb them they can still be good colleagues, right? The way in which cadavers are produced is a bit like the way in which wine or cheese is produced, each area has its own local traditions, which give the product a unique flavor.

At a time when 'inclusive' agendas are being questioned, the Davos people have shown themselves to be one step ahead of Trump and Millei, showing that it is always possible to include unthinkable people in their events: for decades head chopper terrorists have been unfairly excluded while supporters of bomb massacres had a guaranteed seat at the event.

As for the rest, the ‘inclusivity’, which refers to genders and sexual orientations, the illustrious people at Davos left that aside: after all, these policies served to divide the peasants, not those who want to own it all.

I don't know if behind the scenes the Argentine President didn't meet with the head-cutting representative to teach him how to use chainsaws: using knives may be a beautiful tradition, full of local color but - hey - what about the effectiveness? how much time would be saved by using mechanical tools?

The Davos crowd would approve, of course: now that mRNA vaccines are starting to be rejected by the populace, and the World Economic Forum is so far behind in its goals of depopulating the planet, perhaps not it is a bad idea to provide means to the new masters of Syria.

Besides, this time Millei was not as controversial as the last time. Not that he had been more moderate: he still tried to provoke some reactions but his audience had changed their mindset a lot.

all, Millei proved to be much better than all of them in this noble design of impoverishing his compatriots, didn't he? respect is very beautiful! As for the cultural events of the thing: they were not as bold as in the recent past.

No more choral moans from ‘different’ artists: times have changed and what really matters is knowing how they will take away from people everything that makes them happy: their own home, healthcare, universal and free education.

You see, the uber rich in Davos are falling behind on everything they set out to do, so maybe it's time to adopt other methods. A world war, perhaps? The worst part of this would be if things went nuclear.

They have anti-radioactive bunkers, but living there forever can be boring and many of them are claustrophobic. They like private beaches, private ski resorts and islands full of girls and boys beyond the age of consent.

Child pornography videos are, for them, what public canteen meals are for us: they alleviate hunger but do not satisfy. But there is no need to rest easy: they will prepare something to try to make up for lost time.

(…)

Davos reiniciada

A normalização do terrorismo.

Sem dúvida o ponto alto da última reunião de Davos foi o diálogo amigável entre Tony Blair e o enviado do HTS (aliás, ISIS, Aliás ISIL, Aliás Al Qaeda). Foi uma espécie de saída do armário para os dois protagonistas que sempre se amaram mas em tempos fingiram ser inimigos.

E por que não? só porque um deles gostava de decapitar pessoas e o outro preferiu bombardeá-las podem na mesma ser bons colegas, certo? o meio de produção de cadáveres é um pouco como o da produção de vinhos ou queijos, cada zona tem suas tradições locais, que dão um gostinho único ao produto.

Numa altura em que as agendas ‘inclusivas’ estão a ser postas em causa, o pessoal de Davos mostrou-se um passo à frente de Trump e Millei, mostrando que é sempre possível incluir pessoas impensáveis nos seus eventos: há décadas que os terroristas corta-cabeças eram injustamente excluídos enquanto os adeptos de massacres com bombas tinham assento certo no certame.

Quanto ao resto, da ‘inclusividade’, a que se refere aos géneros e orientações sexuais, os ilustres de Davos deixaram isso pra lá: afinal essas políticas serviam para dividir os camponeses, não os que querem ser donos-disto-tudo.

Não sei se por detrás dos bastidores o Presidente argentino não se terá encontrado com o representante dos corta-cabeças para lhe ensinar a usar moto-serras: usar facas pode ser uma tradição bonita, cheia de cor local mas -hey - e a eficácia? quanto tempo se pouparia graças ao uso de ferramentas mecânicas?

A malta de Davos aprovaria, claro: agora que as vacinas mRNA começam a ser rejeitadas pela populaça, estando o Fórum Económico Mundial tão atrasado em relação a seus objetivos de despovoamento do planeta, talvez não seja má ideia fornecer meios aos novos senhores da Síria.

De resto, desta vez Millei não chegou a ser tão polémico como da última. Não que ele tivesse sido mais moderado: ele ainda tentou provocar algumas reacções mas sua plateia tinha mudado muito sua mentalidade. Afinal, Millei revelou-se bem melhor que eles todos nesse nobre desígnio de empobrecer seus compatriotas, ou não? o respeitinho é muito lindo!

Quanto aos eventos culturais da coisa: não foram tão ousados como num passado recente. Nada de gemidos corais a cargo de artistas ‘diferentes’: os tempos são outros e o que conta mesmo é saber como tirarão das pessoas tudo o que as faz felizes: casa própria, assistência na doença, educação universal e gratuita.

Vocês veem, os uber ricos de Davos estão a atrasar-se em tudo o que se propuseram então talvez esteja na hora de adoptar outros métodos. Uma guerra mundial, talvez? a chatice disso seria se a coisa se tornasse nuclear. É que bunkers anti-radioactivos eles têm mas viver lá para sempre pode chato e muitos deles são claustrofóbicos.

Eles gostam de praias privativas, estações de sky privadas e ilhas cheias de garotas e garotos fora da idade do consentimento. Os vídeos de pornografia infantil são, para eles, como as refeições das cantinas públicas para nós: aliviam a fome mas não satisfazem.

Mas escusam de ficar descansados: eles vão preparar algo para tentarem recuperar o tempo perdido.